Versículos Bíblicos


Versículos Bíblicos mais bonitos e mais conhecidos. Passagens mais lidas da Bíblia.

Os fariseus ouviram falar que Jesus estava fazendo e batizando mais discípulos do que João, embora não fosse Jesus quem batizasse, mas os seus discípulos. Quando o Senhor ficou sabendo disso, saiu da Judeia e voltou uma vez mais à Galileia. Era-lhe necessário passar por Samaria. Assim, chegou a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José. Havia ali o poço de Jacó. Jesus, cansado da viagem, sentou-se à beira do poço. Isto se deu por volta do meio-dia. Nisso veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: "Dê-me um pouco de água". (Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.) A mulher samaritana lhe perguntou: "Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber?" (Pois os judeus não se dão bem com os samaritanos.) Jesus lhe respondeu: "Se você conhecesse o dom de Deus e quem está pedindo água, você lhe teria pedido e dele receberia água viva". Disse a mulher: "O senhor não tem com que tirar água, e o poço é fundo. Onde pode conseguir essa água viva? Acaso o senhor é maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, bem como seus filhos e seu gado?" Jesus respondeu: "Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna". A mulher lhe disse: "Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água". Ele lhe disse: "Vá, chame o seu marido e volte". "Não tenho marido", respondeu ela.
Disse-lhe Jesus: "Você falou corretamente, dizendo que não tem marido. O fato é que você já teve cinco; e o homem com quem agora vive não é seu marido. O que você acabou de dizer é verdade". Disse a mulher: "Senhor, vejo que é profeta. Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar". Jesus declarou: "Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade". Disse a mulher: "Eu sei que o Messias (chamado Cristo) está para vir. Quando ele vier, explicará tudo para nós". Então Jesus declarou: "Eu sou o Messias! Eu, que estou falando com você". Naquele momento, os seus discípulos voltaram e ficaram surpresos ao encontrá-lo conversando com uma mulher. Mas ninguém perguntou: "Que queres saber?" ou: "Por que estás conversando com ela?" Então, deixando o seu cântaro, a mulher voltou à cidade e disse ao povo: "Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que ele não é o Cristo?" Então saíram da cidade e foram para onde ele estava. Enquanto isso, os discípulos insistiam com ele: "Mestre, come alguma coisa". Mas ele lhes disse: "Tenho algo para comer que vocês não conhecem". Então os seus discípulos disseram uns aos outros: "Será que alguém lhe trouxe comida?" Disse Jesus: "A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra. Vocês não dizem: 'Daqui a quatro meses haverá a colheita'? Eu digo a vocês: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita. Aquele que colhe já recebe o seu salário e colhe fruto para a vida eterna, de forma que se alegram juntos o que semeia e o que colhe. Assim é verdadeiro o ditado: 'Um semeia, e outro colhe'. Eu os enviei para colherem o que vocês não cultivaram. Outros realizaram o trabalho árduo, e vocês vieram a usufruir do trabalho deles".
João 4:1-38

Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos. Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano nem torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus. Mas, se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto. O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Mas não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por causa de Jesus. Pois Deus, que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que o poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados;
2 Coríntios 4:1-8

Paulo e seus companheiros viajaram pela região da Frígia e da Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na província da Ásia. Quando chegaram à fronteira da Mísia, tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. Então, contornaram a Mísia e desceram a Trôade. Durante a noite Paulo teve uma visão, na qual um homem da Macedônia estava em pé e lhe suplicava: "Passe à Macedônia e ajude-nos". Depois que Paulo teve essa visão, preparamo-nos imediatamente para partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos tinha chamado para lhes pregar o evangelho. Partindo de Trôade, navegamos diretamente para Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis. Dali partimos para Filipos, na Macedônia, que é colônia romana e a principal cidade daquele distrito. Ali ficamos vários dias. No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que haviam se reunido ali. Uma das que ouviam era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, vendedora de tecido de púrpura, da cidade de Tiatira. O Senhor abriu seu coração para atender à mensagem de Paulo. Tendo sido batizada, bem como os de sua casa, ela nos convidou, dizendo: "Se os senhores me consideram uma crente no Senhor, venham ficar em minha casa". E nos convenceu. Certo dia, indo nós para o lugar de oração, encontramos uma escrava que tinha um espírito pelo qual predizia o futuro. Ela ganhava muito dinheiro para os seus senhores com adivinhações. Essa moça seguia Paulo e a nós, gritando: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo e anunciam o caminho da salvação". Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou indignado, voltou-se e disse ao espírito: "Em nome de Jesus Cristo eu ordeno que saia dela!" No mesmo instante o espírito a deixou. Percebendo que a sua esperança de lucro tinha se acabado, os donos da escrava agarraram Paulo e Silas e os arrastaram para a praça principal, diante das autoridades. E, levando-os aos magistrados, disseram: "Estes homens são judeus e estão perturbando a nossa cidade, propagando costumes que a nós, romanos, não é permitido aceitar nem praticar". A multidão ajuntou-se contra Paulo e Silas, e os magistrados ordenaram que se lhes tirassem as roupas e fossem açoitados. Depois de serem severamente açoitados, foram lançados na prisão. O carcereiro recebeu instrução para vigiá-los com cuidado. Tendo recebido tais ordens, ele os lançou no cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam. De repente, houve um terremoto tão violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram. O carcereiro acordou e, vendo abertas as portas da prisão, desembainhou sua espada para se matar, porque pensava que os presos tivessem fugido. Mas Paulo gritou: "Não faça isso! Estamos todos aqui!" O carcereiro pediu luz, entrou correndo e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Então levou-os para fora e perguntou: "Senhores, que devo fazer para ser salvo?" Eles responderam: "Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa". E pregaram a palavra de Deus, a ele e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados. Então os levou para a sua casa, serviu-lhes uma refeição e com todos os de sua casa alegrou-se muito por haver crido em Deus.
Atos dos Apóstolos 16:6-34

E disse: "Afirmo que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros. Todos esses deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver".
Lucas 21:3-4

e trarei todo o exército de volta a ti. É somente um homem que procuras matar. Assim, todo o exército ficará em paz". Esse plano pareceu bom a Absalão e a todas as autoridades de Israel.
2 Samuel 17:3-4

Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança da salvação. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele morreu por nós para que, quer estejamos acordados quer dormindo, vivamos unidos a ele. Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo.
1 Tessalonicenses 5:8-11

Respondeu Jesus: "Asseguro que ainda esta noite, antes que o galo cante, três vezes você me negará". Mas Pedro declarou: "Mesmo que seja preciso que eu morra contigo, nunca te negarei". E todos os outros discípulos disseram o mesmo. Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e lhes disse: "Sentem-se aqui enquanto vou ali orar".
Mateus 26:34-36

"Israelitas, ouçam estas palavras: Jesus de Nazaré foi aprovado por Deus diante de vocês por meio de milagres, maravilhas e sinais que Deus fez entre vocês por intermédio dele, como vocês mesmos sabem. Este homem foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz. Mas Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse. A respeito dele, disse Davi:
" 'Eu sempre via o Senhor diante de mim.
Porque ele está
à minha direita,
não serei abalado. Por isso o meu coração
está alegre
e a minha língua exulta;
o meu corpo também repousará
em esperança, porque tu não me abandonarás no sepulcro,
nem permitirás que
o teu Santo
sofra decomposição.
Atos dos Apóstolos 2:22-27

Então Moisés disse a Hobabe, filho do midianita Reuel, sogro de Moisés: "Estamos partindo para o lugar a respeito do qual o Senhor disse: 'Eu o darei a vocês'. Venha conosco e o trataremos bem, pois o Senhor prometeu boas coisas para Israel". Ele respondeu: "Não, não irei; voltarei para a minha terra e para o meu povo". Moisés, porém, disse: "Por favor, não nos deixe. Você sabe onde devemos acampar no deserto e pode ser o nosso guia. Se vier conosco, partilharemos com você todas as coisas boas que o Senhor nos der". Então eles partiram do monte do Senhor e viajaram três dias. A arca da aliança do Senhor foi à frente deles durante aqueles três dias para encontrar um lugar para descansarem. A nuvem do Senhor estava sobre eles de dia, sempre que partiam de um acampamento. Sempre que a arca partia, Moisés dizia:
"Levanta-te, ó Senhor!
Sejam espalhados os teus inimigos
e fujam de diante de ti
os teus adversários". Sempre que a arca parava, ele dizia:
"Volta, ó Senhor,
para os incontáveis milhares
de Israel".
Números 10:29-36

Os demais acontecimentos do reinado de Azarias e todas as suas realizações estão escritos nos registros históricos dos reis de Judá.
2 Reis 15:6

Fico a pensar nos dias que se foram,
nos anos há muito passados; de noite recordo minhas canções.
O meu coração medita,
e o meu espírito pergunta:
Salmos 77:5-6

Em retidão você será estabelecida:
A tirania estará distante;
você não terá nada a temer.
O pavor estará removido para longe;
ele não se aproximará de você. Se alguém a atacar,
não será por obra minha;
todo aquele que a atacar
se renderá a você.
Isaías 54:14-15

"Não comam nada com sangue.
"Não pratiquem adivinhação nem feiti­çaria. "Não cortem o cabelo dos lados da cabeça nem aparem as pontas da barba. "Não façam cortes no corpo por causa dos mortos nem tatuagens em vocês mesmos. Eu sou o Senhor. "Ninguém desonre a sua filha tornando-a uma prostituta; se não, a terra se en­tregará à prostituição e se encherá de perversi­dade.
Levítico 19:26-29

"Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. Tenho dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.
João 15:9-13

Como já temos ouvido,
agora também temos visto
na cidade do Senhor dos Exércitos,
na cidade de nosso Deus:
Deus a preserva firme para sempre. No teu templo, ó Deus,
meditamos em teu amor leal. Como o teu nome, ó Deus,
o teu louvor alcança os confins da terra;
a tua mão direita está cheia de justiça. O monte Sião se alegra,
as cidades de Judá exultam
por causa das tuas decisões justas.
Salmos 48:8-11

Que vantagem há então em ser judeu, ou que utilidade há na circuncisão? Muita, em todos os sentidos! Principalmente porque aos judeus foram confiadas as palavras de Deus. Que importa se alguns deles foram infiéis? A sua infidelidade anulará a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso. Como está escrito:
"Para que
sejas justificado
nas tuas palavras
e prevaleças quando fores julgado". Mas, se a nossa injustiça ressalta de maneira ainda mais clara a justiça de Deus, que diremos? Que Deus é injusto por aplicar a sua ira? (Estou usando um argumento humano.) Claro que não! Se fosse assim, como Deus iria julgar o mundo? Alguém pode alegar ainda: "Se a minha mentira ressalta a veracidade de Deus, aumentando assim a sua glória, por que sou condenado como pecador?" Por que não dizer como alguns caluniosamente afirmam que dizemos: "Façamos o mal, para que nos venha o bem"? A condenação dos tais é merecida.
Romanos 3:1-8

As palavras do tolo provocam briga,
e a sua conversa atrai açoites. A conversa do tolo é a sua desgraça,
e seus lábios são uma armadilha
para a sua alma. As palavras do caluniador
são como petiscos deliciosos;
descem até o íntimo do homem. Quem relaxa em seu trabalho
é irmão do que o destrói. O nome do Senhor é uma torre forte;
os justos correm para ela e estão seguros. A riqueza dos ricos
é a sua cidade fortificada,
eles a imaginam como um muro
que é impossível escalar. Antes da sua queda
o coração do homem se envaidece,
mas a humildade antecede a honra.
Provérbios 18:6-12

Reveste-se de força e dignidade;
sorri diante do futuro. Fala com sabedoria
e ensina com amor. Cuida dos negócios de sua casa
e não dá lugar à preguiça.
Provérbios 31:25-27

Os leões rugem à procura da presa,
buscando de Deus o alimento, mas ao nascer do sol eles se vão
e voltam a deitar-se em suas tocas.
Salmos 104:21-22

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego res­ponderam ao rei: "Ó Nabucodonosor, não precisamos defender-nos diante de ti. Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das tuas mãos, ó rei. Mas, se ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos teus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer". Nabucodonosor ficou tão furioso com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que o seu semblante mudou. Deu ordens para que a forna­lha fosse aquecida sete vezes mais que de costume e ordenou que alguns dos soldados mais fortes do seu exército amarrassem Sadra­que, Mesaque e Abede-Nego e os atirassem na fornalha em chamas. E os três homens, vesti­dos com seus mantos, calções, turbantes e outras roupas, foram amarrados e atirados na fornalha extraordinariamente quente. A ordem do rei era urgente e a fornalha estava tão quente que as chamas mataram os soldados que levaram Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e estes caíram amarrados dentro da fornalha em chamas.
Daniel 3:16-23

Abraão partiu dali para a região do Neguebe e foi viver entre Cades e Sur. Depois morou algum tempo em Gerar. Ele dizia que Sara, sua mulher, era sua irmã. Então Abimele­que, rei de Gerar, mandou buscar Sara e tomou-a para si. Certa noite Deus veio a Abimeleque num sonho e lhe disse: "Você morrerá! A mulher que você tomou é casada". Mas Abimeleque, que ainda não havia tocado nela, disse: "Senhor, destruirias um povo inocente? Não foi ele que me disse: 'Ela é mi­nha irmã'? E ela também não disse: 'Ele é meu irmão'? O que fiz foi de coração puro e de mãos limpas". Então Deus lhe respondeu no sonho: "Sim, eu sei que você fez isso de coração puro. Eu mesmo impedi que você pecasse contra mim e por isso não lhe permiti tocá-la. Agora devol­va a mulher ao marido dela. Ele é profeta e orará em seu favor, para que você não morra. Mas, se não a devol­ver, esteja certo de que você e todos os seus morrerão". Na manhã seguinte, Abimeleque convo­cou todos os seus conselheiros e, quando lhes contou tudo o que acontecera, tiveram muito medo. Depois Abime­leque chamou Abraão e disse: "O que fizeste conosco? Em que foi que pequei contra ti para que trouxesses tamanha culpa sobre mim e sobre o meu reino? O que me fizeste não se faz a ninguém!" E perguntou Abime­leque a Abraão: "O que te levou a fazer isso?" Abraão respondeu: "Eu disse a mim mes­mo: Certamente ninguém teme a Deus neste lugar, e irão matar-me por causa da minha mulher. Além disso, na verdade ela é minha irmã por parte de pai, mas não por parte de mãe; e veio a ser minha mulher. E, quando Deus me fez sair errante da casa de meu pai, eu disse a ela: As­sim você me provará sua lealdade: em qual­quer lugar aonde formos, diga que sou seu ir­mão". Então Abimeleque trouxe ovelhas e bois, servos e servas, deu-os a Abraão e devolveu-lhe Sara, sua mulher. E disse Abime­leque: "Minha terra está diante de ti; podes ficar onde quise­res". A Sara ele disse: "Estou dando a seu irmão mil peças de prata, para reparar a ofen­sa feita a você diante de todos os seus; assim ­to­dos saberão que você é inocente". A seguir Abraão orou a Deus, e Deus curou Abimeleque, sua mulher e suas servas, de forma que puderam novamente ter filhos, por­que o Senhor havia tornado estéreis todas as mulheres da casa de Abimeleque por causa de Sara, mulher de Abraão.
Gênesis 20:1-18

O Senhor foi bondoso com Sara, como lhe dissera, e fez por ela o que prometera. Sara engravidou e deu um filho a Abraão em sua velhice, na época fixada por Deus em sua promessa. Abraão deu o nome de Isaque ao filho que Sara lhe dera. Quando seu filho Isaque tinha oito dias de vida, Abraão o circuncidou, conforme Deus lhe havia ordenado. Estava ele com cem anos de idade quando lhe nasceu Isa­que, seu filho. E Sara disse: "Deus me encheu de riso, e todos os que souberem disso rirão comigo". E acrescentou: "Quem diria a Abraão que Sara amamentaria filhos? Contudo eu lhe dei um filho em sua velhice!" O menino cresceu e foi desmamado. No dia em que Isaque foi desma­mado, Abraão deu uma grande festa. Sara, porém, viu que o filho que Hagar, a egípcia, dera a Abraão estava rindo de Isaque, e disse a Abra­ão: "Livre-se daquela escrava e do seu filho, porque ele jamais será herdeiro com o meu filho Isaque". Isso perturbou demais Abraão, pois en­volvia um filho seu. Mas Deus lhe disse: "Não se perturbe por causa do menino e da escrava. Atenda a tudo o que Sara lhe pedir, porque será por meio de Isaque que a sua descendência há de ser consider­ada. Mas também do filho da escra­va farei um povo; pois ele é seu descen­dente". Na manhã seguinte, Abraão pegou al­guns pães e uma vasilha de couro cheia d'água, entregou-os a Hagar e, tendo-os colocado nos ombros dela, despediu-a com o menino. Ela se pôs a caminho e ficou vagando pelo deserto de Berseba. Quando acabou a água da vasilha, ela deixou o menino debaixo de um arbusto e foi sentar-se perto dali, à distância de um tiro de flecha, porque pensou: "Não posso ver o menino morrer". Sentada ali perto, começou a chorar. Deus ouviu o choro do menino, e o anjo de Deus, do céu, chamou Hagar e lhe disse: "O que a aflige, Hagar? Não tenha medo; Deus ou­viu o menino chorar, lá onde você o deixou. Le­vante o menino e tome-o pela mão, porque dele farei um grande povo". Então Deus lhe abriu os olhos, e ela viu uma fonte. Foi até lá, encheu de água a vasilha e deu de beber ao menino. Deus estava com o menino. Ele cresceu, viveu no deserto e tornou-se flecheiro. Vivia no deserto de Parã, e sua mãe conseguiu-lhe uma mulher da terra do Egito. Naquela ocasião, Abimeleque, acompa­nhado de Ficol, comandante do seu exército, disse a Abraão: "Deus está contigo em tudo o que fazes. Agora, jura-me, diante de Deus, que não vais enganar-me, nem a mim nem a meus filhos e descendentes. Trata ­a nação que te aco­lheu como estrangeiro com a mesma bondade com que te tratei". Respondeu Abraão: "Eu juro!" Todavia Abraão reclamou com Abimele­que a respeito de um poço que os servos de Abime­leque lhe tinham tomado à força. Mas Abimeleque lhe respondeu: "Não sei quem fez isso. Nunca me disseste nada, e só fiquei saben­do disso hoje". Então Abraão trouxe ovelhas e bois, deu-os a Abimeleque, e os dois firmaram um acordo. Abraão separou sete ovelhas do reba­nho, pelo que Abimeleque lhe perguntou: "Que signi­ficam estas sete ovelhas que separaste das demais?" Ele respondeu: "Aceita estas sete ovelhas de minhas mãos como testemu­nho de que eu cavei este poço". Por isso aquele lugar foi chamado Berse­ba, porque ali os dois fizeram um juramento. Firmado esse acordo em Berseba, Abimeleque e Ficol, comandante das suas tropas, voltaram para a terra dos filisteus. Abraão, por sua vez, plan­tou uma tamargueira em Berseba e ali invocou o nome do Senhor, o Deus Eterno. E morou Abraão na terra dos filisteus por lon­go tempo.
Gênesis 21:1-34

Passado algum tempo, Deus pôs Abraão à prova, dizendo-lhe: "Abraão!"
Ele respondeu: "Eis-me aqui". Então disse Deus: "Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei". Na manhã seguinte, Abraão levantou-se e preparou o seu jumento. Levou consigo dois de seus servos e Isaque, seu filho. Depois de cortar lenha para o holocausto, partiu em direção ao lugar que Deus lhe havia indicado. No terceiro dia de viagem, Abraão olhou e viu o lugar ao longe. Dis­se ele a seus servos: "Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz vamos até lá. Depois de adorar, voltare­mos". Abraão pegou a lenha para o holocausto e a colocou nos ombros de seu filho Isaque, e ele mesmo levou as brasas para o fogo, e a faca. E, caminhando os dois juntos, Isaque disse a seu pai, Abraão: "Meu pai!"
"Sim, meu filho", respondeu Abraão.
Isaque perguntou: "As brasas e a lenha estão aqui, mas onde está o cordeiro para o holo­causto?" Respondeu Abraão: "Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho". E os dois continuaram a caminhar juntos. Quando chegaram ao lugar que Deus lhe havia indicado, Abraão construiu um altar e so­bre ele arrumou a lenha. Amarrou seu filho Isa­que e o colocou sobre o altar, em cima da lenha. Então estendeu a mão e pegou a faca para sacrificar seu filho. Mas o Anjo do Senhor o chamou do céu: "Abraão! Abraão!"
"Eis-me aqui", respondeu ele. "Não toque no rapaz", disse o Anjo. "Não lhe faça nada. Agora sei que você teme a Deus, porque não me negou seu filho, o seu único filho." Abraão ergueu os olhos e viu um carnei­ro preso pelos chifres num arbusto. Foi lá pegá-lo, e o sacrificou como holocausto em lugar de seu filho. Abraão deu àquele lugar o nome de "O ­Senhor Proverá". Por isso até hoje se diz: "No monte do Senhor se proverá". Pela segunda vez o Anjo do Senhor chamou do céu a Abraão e disse: "Juro por mim mesmo", declara o Senhor, "que, por ter feito o que fez, não me negando seu filho, o seu único filho, esteja certo de que o aben­çoarei e farei seus descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar. Sua descendência conquistará as cidades dos que lhe forem inimigos e, por meio dela, todos os povos da terra serão abençoados, por­que você me obedeceu". Então voltou Abraão a seus servos, e juntos partiram para Berseba, onde passou a viver.­ Passado algum tempo, disseram a Abraão que Milca dera filhos a seu irmão Naor: Uz, o mais velho, Buz, seu irmão, Quemuel, pai de Arã, Quésede, Hazo, Pildas, Jidlafe e Betuel, pai de Rebeca. Estes foram os oito filhos que Milca deu a Naor, irmão de Abra­ão. E sua concubina, chamada Reumá, teve os seguintes filhos: Tebá, Gaã, Taás e Maaca.
Gênesis 22:1-24

Sara viveu cento e vinte e sete anos e morreu em Quiriate-Arba, que é He­brom, em Canaã; e Abraão foi lamentar e chorar por ela. Depois Abraão deixou ali o corpo de sua mulher e foi falar com os hititas: "Sou apenas um estrangeiro entre vocês. Cedam-me alguma propriedade para sepultura, para que eu tenha onde enterrar a minha mulher". Responderam os hititas a Abraão: "Ouça-nos, senhor; o senhor é um príncipe de Deus em nosso meio. Enterre a sua mulher nu­ma de nossas sepulturas, na que lhe parecer me­lhor. Ne­nhum de nós recusará ceder-lhe sua sepultura para que enterre a sua mulher". Abraão levantou-se, curvou-se perante o povo daquela terra, os hititas, e disse-lhes: "Já que vocês me dão permissão para sepultar minha ­mulher, peço que intercedam por mim junto a Efrom, filho de Zoar, a fim de que ele me ceda a caverna de Macpela, que lhe pertence e se encontra na divisa do seu campo. Peçam-lhe que a ceda a mim pelo preço justo, para que eu tenha uma propriedade para sepultura entre vocês". Efrom, o hitita, estava sentado no meio do seu povo e respondeu a Abraão, sendo ouvi­do por todos os hititas que tinham vindo à porta da cidade: "Não, meu senhor. Ouça-me, eu lhe cedo o campo e também a caverna que nele está. Cedo-os na presença do meu povo. Sepulte a sua mulher". Novamente Abraão curvou-se perante o povo daquela terra e disse a Efrom, sendo ou­vido por todos: "Ouça-me, por favor. Pagarei o preço do campo. Aceite-o, para que eu possa sepultar a minha mulher". Efrom respondeu a Abraão: "Ouça-me, meu senhor: aquele pedaço de terra vale quatro­centas peças de prata, mas o que significa isso entre mim e você? Sepulte a sua mulher". Abraão concordou com Efrom e pesou-lhe o valor por ele estipulado diante dos hititas: quatrocentas peças de prata, de acordo com o peso corrente entre os merca­dores. Assim o campo de Efrom em Macpela, perto de Manre, o próprio campo com a caverna que nele há e todas as árvores dentro das divisas do campo, foi transferido a Abraão como sua propriedade diante de todos os hititas que tinham vindo à porta da cidade. Depois disso, Abraão sepultou sua mulher Sara na caverna do campo de Macpela, perto de Man­re, que se en­contra em Hebrom, na terra de Canaã. Assim o campo e a caverna que nele há foram transferi­dos a Abraão pelos hititas como propriedade para sepultura.
Gênesis 23:1-20

Abraão já era velho, de idade bem avançada, e o ­Senhor em tudo o aben­çoara. Dis­se ele ao servo mais velho de sua casa, que era o responsável por tudo quanto tinha: "Ponha a mão debaixo da minha coxa e jure pelo Se­nhor, o Deus dos céus e o Deus da terra, que não buscará mulher para meu filho entre as filhas dos cana­neus, no meio dos quais estou vivendo, mas irá à minha terra e buscará entre os meus parentes uma mulher para meu filho Isaque". O servo lhe perguntou: "E se a mulher não quiser vir comigo a esta terra? Devo então levar teu filho de volta à terra de onde vieste?" "Cuidado!", disse Abraão, "Não deixe o meu filho voltar para lá. "O Senhor, o Deus dos céus, que me tirou da casa de meu pai e de minha terra natal e que me prometeu sob juramento ­que à minha descendência daria esta terra, enviará o seu anjo adian­te de você para que de lá traga uma mulher para meu filho. Se a mulher não quiser vir, você estará livre do jura­mento. Mas não leve o meu filho de volta para lá." Então o servo pôs a mão debaixo da coxa de Abraão, seu senhor, e jurou cumprir aque­la palavra. O servo partiu, com dez camelos do seu senhor, levando também do que o seu senhor tinha de melhor. Partiu para a Mesopotâmia, em direção à cidade onde Naor tinha morado. Ao cair da tarde, quando as mulheres costumam sair para buscar água, ele fez os camelos se ajoelha­rem junto ao poço que ficava fora da cidade. Então orou: "Senhor, Deus do meu senhor Abraão, dá-me neste dia bom êxito e seja bondoso com o ­meu senhor Abraão. Co­mo vês, estou aqui ao lado desta fonte, e as jovens do povo desta cidade estão vindo para tirar água. Concede que a jovem a quem eu disser: Por favor, incline o seu cântaro e dê-me de be­ber, e ela me responder: 'Bebe. Também darei água aos teus camelos', seja essa a que escolhes­te para teu servo Isaque. Saberei assim que ­foste bondoso com o meu senhor". Antes que ele terminasse de orar, surgiu Rebeca, filha de Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, trazendo no ombro o seu cântaro. A jovem era muito bonita e vir­gem; nenhum homem tivera relações com ela. Rebeca desceu à fonte, encheu seu cântaro e voltou. O servo apressou-se ao encontro dela e disse: "Por favor, dê-me um pouco de água do seu cântaro". "Beba, meu senhor", disse ela, e tirou rapidamente dos ombros o cântaro e o serviu. Depois que lhe deu de beber, disse: "Ti­rarei água também para os seus camelos até saciá-los". Assim ela esvaziou depressa seu cântaro no bebedouro e correu de volta ao poço para tirar mais água para todos os camelos. Sem dizer nada, o homem a observava atenta­mente para saber se o Senhor tinha ou não co­roado de êxito a sua missão. Quando os camelos acabaram de beber, o homem deu à jovem um pen­dente de ouro de seis gramas e duas pulseiras de ouro de cento e vinte gramas, e perguntou: "De quem você é filha? Diga-me, por favor, se há lugar na casa de seu pai para eu e meus companhei­ros passarmos a noite". "Sou filha de Betuel, o filho que Milca deu a Naor", respondeu ela; e acrescen­tou: "Temos bastante palha e forragem, e também temos lugar para vocês passarem a noite". Então o homem curvou-se em adoração ao Senhor, dizendo: "Bendito seja o Senhor, o Deus do meu senhor Abraão, que não retirou sua bondade e sua fidelidade do meu senhor. Quanto a mim, o Senhor me conduziu na jorna­da até a casa dos parentes do meu senhor". A jovem correu para casa e contou tudo à família de sua mãe. Rebeca tinha um irmão chamado Labão. Ele saiu apressado à fonte para conhecer o homem, pois tinha visto o penden­te e as pulseiras no braço de sua irmã, e ouvira Rebeca contar o que o homem lhe dissera. Saiu, pois, e foi encontrá-lo parado junto à fonte, ao lado dos camelos. E disse: "Venha, bendito do Senhor! Por que ficar aí fora? Já arrumei a casa e um lugar para os camelos". Assim o homem dirigiu-se à casa, e os camelos foram descarrega­dos. Deram palha e forragem aos camelos, e água ao homem e aos que estavam com ele para lavarem os pés. De­pois lhe trouxeram comida, mas ele disse: "Não comerei enquanto não disser o que tenho para dizer".
Disse Labão: "Então fale". E ele disse: "Sou servo de Abraão. O Senhor o abençoou muito, e ele se tornou mui­to rico. Deu-lhe ovelhas e bois, prata e ouro, servos e servas, camelos e jumentos. Sara, mulher do meu senhor, na velhice lhe deu um filho, que é o herdeiro de tudo o que Abra­ão possui. E meu senhor fez-me jurar, dizendo: 'Você não buscará mulher para meu filho entre as filhas dos cana­neus, em cuja terra estou vi­vendo, mas irá à família de meu pai, ao meu pró­prio clã, buscar uma mulher para meu filho'. "Então perguntei a meu senhor: E se a mulher não quiser me acompa­nhar? "Ele respondeu: 'O Senhor, a quem tenho servido, enviará seu anjo com você e coroará de êxito a sua missão, para que você traga para meu filho uma mulher do meu próprio clã, da família de meu pai. Quando chegar aos meus parentes, você estará livre do juramento se eles se recusarem a entregá-la a você. Só então você estará livre do juramento'. "Hoje, quando cheguei à fonte, eu disse: Ó Senhor, Deus do meu senhor Abraão, se assim desejares, dá êxito à missão de que fui incumbido. Aqui estou em pé diante desta fon­te; se uma moça vier tirar água e eu lhe disser: Por favor, dê-me de beber um pouco de seu cântaro, e ela me responder: 'Bebe. Também darei água aos teus came­los', seja essa a que o Senhor escolheu para o filho do meu senhor. "Antes de terminar de orar em meu cora­ção, surgiu Rebeca, com o cântaro ao ombro. Dirigiu-se à fonte e tirou água, e eu lhe disse: Por favor, dê-me de beber. "Ela se apressou a tirar o cântaro do ombro e disse: 'Bebe. Também darei água aos teus camelos'. Eu bebi, e ela deu de beber tam­bém aos camelos. "Depois lhe perguntei: De quem você é filha?
"Ela me respondeu: 'De Betuel, filho de Naor e Milca'.
"Então coloquei o pendente em seu nariz e as pulseiras em seus braços, e curvei-me em adoração ao Senhor. Bendisse ao ­Senhor, o Deus do meu senhor Abraão, que me guiou pelo caminho certo para buscar para o filho dele a neta do irmão do meu senhor. Agora, se quise­rem mos­trar fidelidade e bondade a meu senhor, digam-me; e, se não quiserem, digam-me tam­bém, para que eu decida o que fazer". Labão e Betuel responderam: "Isso vem do Senhor; nada lhe po­demos dizer, nem a favor, nem contra. Aqui está Rebeca; leve-a com você e que ela se torne a mulher do filho do seu senhor, como disse o Senhor". Quando o servo de Abraão ouviu o que disseram, curvou-se até o chão diante do Se­nhor. Então o servo deu joias de ouro e de prata e vestidos a Rebeca; deu também presentes valiosos ao irmão dela e à sua mãe. Depois ele e os homens que o acompanhavam comeram, beberam e ali passaram a noite.
Ao se levantarem na manhã seguinte, ele disse: "Deixem-me voltar ao meu senhor". Mas o irmão e a mãe dela responderam: "Deixe a jovem ficar mais uns dez dias conosco; então você poderá partir". Mas ele disse: "Não me detenham, agora que o Senhor coroou de êxito a minha missão. Vamos despedir-nos, e voltarei ao meu senhor". Então lhe disseram: "Vamos chamar a jovem e ver o que ela diz". Chamaram Rebeca e lhe perguntaram: "Você quer ir com este homem?"
"Sim, quero", respondeu ela. Despediram-se, pois, de sua irmã Rebeca, de sua ama, do servo de Abraão e ­dos que o acom­panhavam. E abençoaram Rebeca, dizendo-lhe:
"Que você cresça, nossa irmã,
até ser milhares de milhares;
e que a sua descendência conquiste
as cidades dos seus inimigos". Então Rebeca e suas servas se apronta­ram, montaram seus camelos e partiram com o homem. E assim o servo partiu levando Rebeca. Isaque tinha voltado de Beer-Laai-Roi, pois habitava no Neguebe. Certa tarde, saiu ao campo para meditar. Ao erguer os olhos, viu que se aproximavam camelos. Rebeca também ergueu os olhos e viu Isaque. Ela desceu do camelo e perguntou ao servo: "Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encon­tro?"
"É meu senhor", respondeu o servo. Então ela se cobriu com o véu. Depois o servo contou a Isaque tudo o que havia feito. Isaque levou Rebeca para a tenda de sua mãe, Sara; fez dela sua mulher, e a amou; assim Isaque foi consolado após a morte de sua mãe.
Gênesis 24:1-67

Abraão casou-se com outra mulher, cha­mada Que­tura. Ela lhe deu os seguintes filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. Joc­sã gerou Sabá e Dedã; os descenden­tes de Dedã foram os assuritas, os le­tusitas e os leumitas. Os filhos de Midiã foram Efá, Éfer, Enoque, Abida e Elda. Todos esses foram descendentes de Que­tura. Abraão deixou tudo o que tinha para Isa­que. Mas para os filhos de suas concubinas deu presentes; e, ainda em vida, enviou-os para lon­ge de Isaque, para a terra do oriente. Abraão viveu cento e setenta e cinco anos. Morreu em boa velhice, em idade bem avançada, e foi reunido aos seus antepassados. Seus filhos, Isaque e Ismael, o sepultaram na caverna de Mac­pela, perto de Manre, no campo de Efrom, filho de Zoar, o hitita, campo que Abra­ão comprara dos hiti­tas. Foi ali que Abraão e Sara, sua mulher, foram sepultados. Depois da morte de Abraão, Deus abençoou seu filho Isaque. Isaque morava próximo a Beer-Laai-Roi. Este é o registro da descendência de Ismael, o filho de Abraão que Hagar, a serva egíp­cia de Sara, deu a ele. São estes os nomes dos filhos de Ismael, alistados por ordem de nascimen­to: Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, Quedar, Adbeel, Mibsão, Misma, Dumá, Massá, Hadade, Te­má, Jetur, Nafis e Quedemá. Foram esses os doze filhos de Ismael, que se tornaram os líderes de suas tribos; ­os seus povoados e acampamen­tos receberam os seus nomes. Ismael viveu cento e trinta e sete anos. Morreu e foi reunido aos seus antepassados. Seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Havilá a Sur, próximo à fronteira com o Egito, na direção de quem vai para Assur. E viveram em hostilidade contra todos os seus irmãos. Esta é a história da família de Isaque, filho de Abraão:
Abraão gerou Isaque, o qual aos quaren­ta anos se casou com Rebeca, filha de Betuel, o arameu de Padã-Arã, e irmã de Labão, também arameu. Isaque orou ao Senhor em favor de sua mulher, porque era estéril. O Senhor respon­deu à sua oração, e Rebeca, sua mulher, engra­vidou. Os meninos se empurravam dentro dela, pelo que disse: "Por que está me aconte­cendo isso?" Foi então consultar o Senhor. Disse-lhe o Senhor:
"Duas nações estão em seu ventre;
já desde as suas entranhas
dois povos se separarão;
um deles será mais forte que o outro,
mas o mais velho servirá ao mais novo". Ao chegar a época de dar à luz, confirmou-se que havia gêmeos em seu ventre. O pri­meiro a sair era ruivo, e todo o seu corpo era como um manto de pelos; por isso lhe deram o nome de Esaú. Depois saiu seu irmão, com a mão agarrada no calcanhar de Esaú; pelo que lhe deram o nome de Jacó. Tinha Isaque sessen­ta anos de idade quando Rebeca os deu à luz. Os meninos cresceram. Esaú tornou-se caçador habilidoso e vivia percorrendo os cam­pos, ao passo que Jacó cuidava do rebanho e vivia nas tendas. Isaque preferia Esaú, porque gostava de comer de suas caças; Rebeca preferia Jacó. Certa vez, quando Jacó preparava um ensopado, Esaú chegou famin­to, voltando do cam­po, e pediu-lhe: "Dê-me um pouco desse ensopado vermelho aí. Estou faminto!" Por isso também foi chamado Edom. Respondeu-lhe Jacó: "Venda-me primei­ro o seu direito de filho mais velho". Disse Esaú: "Estou quase morrendo. De que me vale esse direito?" Jacó, porém, insistiu: "Jure primeiro". Ele fez um juramento, ven­dendo o seu direito de filho mais velho a Jacó. Então Jacó serviu a Esaú pão com enso­pado de lenti­lhas. Ele comeu e bebeu, levantou-se e se foi.
Assim Esaú desprezou o seu direito de filho mais velho.
Gênesis 25:1-34

Paulo desceu, inclinou-se sobre o rapaz e o abraçou, dizendo: "Não fiquem alarmados! Ele está vivo!" Então subiu novamente, partiu o pão e comeu. Depois, continuou a falar até o amanhecer e foi embora. Levaram vivo o jovem, o que muito os consolou.
Atos dos Apóstolos 20:10-12

Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e os nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel.
Hebreus 10:21-23

Quando Eliabe, o irmão mais velho, ouviu Davi falando com os soldados, ficou muito irritado com ele e perguntou: "Por que você veio até aqui? Com quem deixou aquelas poucas ovelhas no deserto? Sei que você é presunçoso e que o seu coração é mau; você veio só para ver a batalha". E disse Davi: "O que fiz agora? Será que não posso nem mesmo conversar?"
1 Samuel 17:28-29

Para pu­rificar a casa, ele pegará duas aves, um pedaço de madeira de cedro, um pano vermelho e his­sopo. De­pois matará uma das aves numa vasi­lha de barro com água da fonte. Então pegará o pedaço de madeira de cedro, o hissopo, o pa­no vermelho e a ave viva, e os molhará no san­gue da ave morta e na água da fonte, e aspergirá a casa sete vezes. Ele purificará a casa com o sangue da ave, com a água da fonte, com a ave viva, com o pedaço de madeira de cedro, com o hissopo e com o pano vermelho. Depois solta­rá a ave viva em campo aberto, fora da cidade. Assim fará propiciação pela casa, e ela ficará pura". Essa é a regulamentação acerca de qual­quer tipo de lepra, de sarna, de mofo nas roupas ou numa casa e de inchaço, erupção ou mancha brilhante, para se determinar quando uma coisa é pura ou impura.
Essa é a regulamentação acerca de qual­quer tipo ­de lepra e de mofo.
Levítico 14:49-57