Provérbios 31:1-30


1 Ditados do rei Lemuel; uma exortação que sua mãe lhe fez:

2 "Ó meu filho, filho do meu ventre,
filho de meus votos,

3 não gaste sua força com mulheres,
seu vigor com aquelas que destroem reis.

4 "Não convém aos reis, ó Lemuel;
não convém aos reis beber vinho,
não convém aos governantes
desejar bebida fermentada,

5 para não suceder que bebam
e se esqueçam do que a lei determina
e deixem de fazer justiça aos oprimidos.

6 Dê bebida fermentada aos
que estão prestes a morrer,
vinho aos que estão angustiados;

7 para que bebam e se esqueçam
da sua pobreza,
e não mais se lembrem
da sua infelicidade.

8 "Erga a voz em favor
dos que não podem defender-se,
seja o defensor de todos os desamparados.

9 Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e dos necessitados".

10 Uma esposa exemplar; feliz quem a encontrar! É muito mais valiosa que os rubis.

11 Seu marido tem plena confiança nela
e nunca lhe falta coisa alguma.

12 Ela só lhe faz o bem, e nunca o mal,
todos os dias da sua vida.

13 Escolhe a lã e o linho
e com prazer trabalha com as mãos.

14 Como os navios mercantes,
ela traz de longe as suas provisões.

15 Antes de clarear o dia ela se levanta,
prepara comida para todos os de casa
e dá tarefas às suas servas.

16 Ela avalia um campo e o compra;
com o que ganha planta uma vinha.

17 Entrega-se com vontade ao seu trabalho;
seus braços são fortes e vigorosos.

18 Administra bem o seu comércio lucrativo,
e a sua lâmpada fica acesa durante a noite.

19 Nas mãos segura o fuso
e com os dedos pega a roca.

20 Acolhe os necessitados
e estende as mãos aos pobres.

21 Não teme por seus familiares quando chega a neve,
pois todos eles vestem agasalhos.

22 Faz cobertas para a sua cama;
veste-se de linho fino e de púrpura.

23 Seu marido é respeitado
na porta da cidade,
onde toma assento
entre as autoridades da sua terra.

24 Ela faz vestes de linho e as vende,
e fornece cintos aos comerciantes.

25 Reveste-se de força e dignidade;
sorri diante do futuro.

26 Fala com sabedoria
e ensina com amor.

27 Cuida dos negócios de sua casa
e não dá lugar à preguiça.

28 Seus filhos se levantam e a elogiam;
seu marido também a elogia, dizendo:

29 "Muitas mulheres são exemplares,
mas você a todas supera".

30 A beleza é enganosa,
e a formosura é passageira;
mas a mulher que teme o Senhor
será elogiada.

Leia o capítulo completo: Provérbios 31

Ditados do rei Lemuel; uma exortação que sua mãe lhe fez: "Ó meu filho, filho do meu ventre,
filho de meus votos, não gaste sua força com mulheres,
seu vigor co

Esta passagem em outras versões da Bíblia

1 As palavras do rei Lemuel, rei de Massá, que lhe ensinou sua mãe.

2 Que te direi, filho meu? e que te direi, ó filho do meu ventre? e que te direi, ó filho dos meus votos?

3 Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos às que destroem os reis.

4 Não é dos reis, ó Lemuel, não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte;

5 para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito.

6 Dai bebida forte ao que está para perecer, e o vinho ao que está em amargura de espírito.

7 Bebam e se esqueçam da sua pobreza, e da sua miséria não se lembrem mais.

8 Abre a tua boca a favor do mudo, a favor do direito de todos os desamparados.

9 Abre a tua boca; julga retamente, e faze justiça aos pobres e aos necessitados.

10 Álefe. Mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois o seu valor muito excede ao de jóias preciosas.

11 Bete. O coração do seu marido confia nela, e não lhe haverá falta de lucro.

12 Guímel. Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.

13 Dálete. Ela busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com as mãos.

14 Hê. É como os navios do negociante; de longe traz o seu pão.

15 Vave. E quando ainda está escuro, ela se levanta, e dá mantimento à sua casa, e a tarefa às suas servas.

16 Zaine. Considera um campo, e compra-o; planta uma vinha com o fruto de suas maos.

17 Hete. Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.

18 Tete. Prova e vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.

19 Iode. Estende as mãos ao fuso, e as suas mãos pegam na roca.

20 Cafe. Abre a mão para o pobre; sim, ao necessitado estende as suas mãos.

21 Lâmede. Não tem medo da neve pela sua família; pois todos os da sua casa estão vestidos de escarlate.

22 Meme. Faz para si cobertas; de linho fino e de púrpura é o seu vestido.

23 Nune. Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta entre os anciãos da terra.

24 Sâmerue. Faz vestidos de linho, e vende-os, e entrega cintas aos mercadores.

25 Aine. A força e a dignidade são os seus vestidos; e ri-se do tempo vindouro.

26 Pê. Abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolência está na sua língua.

27 Tsadê. Olha pelo governo de sua casa, e não come o pão da preguiça.

28 Côfe. Levantam-se seus filhos, e lhe chamam bem-aventurada, como também seu marido, que a louva, dizendo:

29 Reche. Muitas mulheres têm procedido virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas.

30 Chine. Enganosa é a graça, e vã é a formosura; mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.

Versão Almeida Revisada Imprensa Bíblica
As palavras do rei Lemuel, rei de Massá, que lhe ensinou sua mãe.Que te direi, filho meu? e que te direi, ó filho do meu ventre? e que te direi, ó filho dos meu

1 Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou sua mãe.

2 Como, filho meu? E como, ó filho do meu ventre? E como, ó filho das minhas promessas?

3 Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos, ao que destrói os reis.

4 Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte.

5 Para que não bebam, e se esqueçam do estatuto, e pervertam o juízo de todos os aflitos.

6 Dai bebida forte aos que perecem, e o vinho, aos amargosos de espírito;

7 para que bebam, e se esqueçam da sua pobreza, e do seu trabalho não se lembrem mais.

8 Abre a tua boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham em desolação.

9 Abre a tua boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.

10 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins.

11 O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará.

12 Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida.

13 Busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos.

14 É como o navio mercante: de longe traz o seu pão.

15 Ainda de noite, se levanta e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.

16 Examina uma herdade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.

17 Cinge os lombos de força e fortalece os braços.

18 Prova e vê que é boa sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.

19 Estende as mãos ao fuso, e as palmas das suas mãos pegam na roca.

20 Abre a mão ao aflito; e ao necessitado estende as mãos.

21 Não temerá, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada.

22 Faz para si tapeçaria; de linho fino e de púrpura é a sua veste.

23 Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da terra.

24 Faz panos de linho fino, e vende-os, e dá cintas aos mercadores.

25 A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do dia futuro.

26 Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.

27 Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça.

28 Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também seu marido, que a louva, dizendo:

29 Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior.

30 Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada.

Versão Almeida Revista e Corrigida
Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou sua mãe.Como, filho meu? E como, ó filho do meu ventre? E como, ó filho das minhas promessas?Não dês às mulhe