Eclesiastes 1:2-18


2 "Que grande inutilidade!",
diz o mestre.
"Que grande inutilidade!
Nada faz sentido!"

3 O que o homem ganha
com todo o seu trabalho
em que tanto se esforça debaixo do sol?

4 Gerações vêm e gerações vão,
mas a terra permanece para sempre.

5 O sol se levanta e o sol se põe
e depressa volta
ao lugar de onde se levanta.

6 O vento sopra para o sul
e vira para o norte;
dá voltas e voltas,
seguindo sempre o seu curso.

7 Todos os rios vão para o mar,
contudo, o mar nunca se enche;
ainda que sempre corram para lá,
para lá voltam a correr.

8 Todas as coisas trazem canseira.
O homem não é capaz de descrevê-las;
os olhos nunca se saciam de ver,
nem os ouvidos de ouvir.

9 O que foi tornará a ser,
o que foi feito se fará novamente;
não há nada novo debaixo do sol.

10 Haverá algo de que se possa dizer:
"Veja! Isto é novo!"?
Não! Já existiu há muito tempo,
bem antes da nossa época.

11 Ninguém se lembra
dos que viveram na antiguidade,
e aqueles que ainda virão
tampouco serão lembrados
pelos que vierem depois deles.

12 Eu, o mestre, fui rei de Israel em Jerusa­lém.

13 Dediquei-me a investigar e a usar a sabe­doria para explorar tudo o que é feito debaixo do céu. Que fardo pesado Deus pôs sobre os ho­mens!

14 Tenho visto tudo o que é feito debaixo do sol; tudo é inútil, é correr atrás do vento!

15 O que é torto não pode ser endireitado;
o que está faltando
não pode ser contado.

16 Fiquei pensando: Eu me tornei famoso e ultrapassei em sabedoria todos os que governaram Jerusalém antes de mim; de fato adquiri muita sabedoria e conhecimento.

17 Por isso me esforcei para compreender a sabedoria, bem como a loucura e a insensatez, mas aprendi que isso também é correr atrás do vento.

18 Pois quanto maior a sabedoria,
maior o sofrimento;
e quanto maior o conhecimento,
maior o desgosto.

Leia o capítulo completo: Eclesiastes 1

Esta passagem em outras versões da Bíblia

2 Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.

3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?

4 Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre.

5 O sol nasce, e o sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nasce.

6 O vento vai para o sul, e faz o seu giro vai para o norte; volve-se e revolve-se na sua carreira, e retoma os seus circuitos.

7 Todos os ribeiros vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios correm, para ali continuam a correr.

8 Todas as coisas estão cheias de cansaço; ninguém o pode exprimir: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.

9 O que tem sido, isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol.

10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Voê, isto é novo? ela já existiu nos séculos que foram antes de nós.

11 Já não há lembrança das gerações passadas; nem das gerações futuras haverá lembrança entre os que virão depois delas.

12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.

13 E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem.

14 Atentei para todas as obras que se e fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão.

15 O que é torto não se pode endireitar; o que falta não se pode enumerar.

16 Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; na verdade, tenho tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento.

17 E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vao.

18 Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.

Versão Almeida Revista e Atualizada

2 Vaidade de vaidades! -- diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade.

3 Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?

4 Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.

5 E nasce o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, de onde nasceu.

6 O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento e volta fazendo os seus circuitos.

7 Todos os ribeiros vão para o mar, e, contudo, o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir.

8 Todas essas coisas se cansam tanto, que ninguém o pode declarar; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir.

9 O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol.

10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.

11 Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, nos que hão de vir depois.

12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.

13 E apliquei o meu coração a esquadrinhar e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.

14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.

15 Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não pode ser calculado.

16 Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; na verdade, o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e a ciência.

17 E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito.

18 Porque, na muita sabedoria, há muito enfado; e o que aumenta em ciência aumenta em trabalho.

Versão Almeida Revista e Corrigida